As embalagens biodegradáveis são aquelas que podem se degradar na natureza. Ao contrário das embalagens convencionais, elas também não contaminam solos, ar e águas durante o processo. A biodegradação é realizada por algas, bactérias e fungos e geralmente ocorre em 90 dias.
Neste texto você verá muitas opções de materiais biodegradáveis que podem ser usados para fabricar embalagens. Um detalhe é que alguns deles possuem custo elevado de fabricação, porém, saiba que muitos consumidores estão dispostos a pagar mais por um produto sustentável. Está aí uma boa oportunidade de marketing para as empresas.
Vamos agora a alguns materiais biodegradáveis!
Embalagens de plástico PLA: é fabricada a partir da fermentação de vegetais ricos em amidos, como beterraba, milho e mandioca. Este material pode ser usado para fabricar diversos materiais como embalagens alimentícias, de cosméticos, sacolas, garrafas, etc. No caso das embalagens alimentícias, pequenas quantidades de PLA são transferidas para os alimentos, mas não há problemas, pois no organismo são transformadas em ácido lático e este é naturalmente eliminado pelo corpo.
Também existem embalagens feitas de cogumelo. Apesar da ideia parecer boa, o custo de fabricação é elevado e algumas pessoas a criticam pelo fato de usar alimentos que poderiam fazer parte da dieta das pessoas, principalmente em um contexto de fome global.
Você sabia que existem embalagens de camarão? Elas podem ser usadas para envolver ovos e verduras. Os problemas são o custo de produção e críticas em relação aos direitos dos animais.
As embalagens de fibra de coco são um pouco mais simples. Sua principal função é embalar alimentos e a vantagem é que não possuem bisfenol, assim como as de plástico, ou seja, não fazem nenhum mal à saúde. Os benefícios não param por aí: não necessitam de muita tecnologia para serem produzidas, o Brasil é rico nessa matéria-prima e elas podem voltar para as fábricas para serem recicladas.
A embalagem de cana-de-açúcar é uma alternativa desenvolvida por uma jovem catarinense. O material pode substituir o isopor e se degrada em apenas um mês. A dificuldade está em produzir em larga escala.
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