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A energia eólica é aquela gerada por meio da força dos ventos, que fazem girar as turbinas. Essa forma de energia representa 8,6% da matriz energética brasileira (só perde para as hidrelétricas) e é mais comum no Nordeste, uma região propícia devido aos ventos constantes e de qualidade para a geração de energia (os estados brasileiros que mais produzem são Bahia, Rio Grande do Norte e Ceará).

O vento é um recurso infinito, ou seja, nunca irá acabar, e além disso a geração de energia eólica não produz gases poluentes.

Os ventos também são abundantes e bem distribuídos pelo mundo.

Os custos de instalação dos parques eólicos têm caído bastante nos últimos anos, o que contribui para que seja mais empregada em todo o mundo. Apesar de ser uma energia renovável, os ventos não sopram constantemente todos os dias no ano, ou seja, é uma forma de energia intermitente, um fato que acaba sendo uma desvantagem para a adoção. Isso também faz com que as pessoas não dependam da energia eólica e tenham outras opções de geração nas épocas de ventos mais fracos. Os parques eólicos podem fornecer energia para comunidades remotas ou então serem integrados à rede elétrica e fornecer energia para áreas mais amplas.

Como já foi dito, o nordeste brasileiro é a região que mais gera energia eólica no país. Cerca de 85,6% da geração está concentrada nessa região, enquanto que em segundo lugar fica a região Sul, com o percentual de 11,5%.

Somando todos os parques eólicos no Brasil, a quantidade de energia gerada em 2022 foi superior a da gerada pela Usina de Itaipu, que é uma das maiores usinas hidrelétricas do mundo ( a energia eólica gerou 23,3GW, enquanto a Usina de Itaipu gerou 14GW). No total são 750 parques eólicos com 10 mil aerogeradores por aqui. O potencial de geração acontece entre junho e dezembro.

Estima-se que a energia eólica representou 8% da matriz mundial em 2021. O país líder atualmente é a China (com 35% da produção mundial), seguido por Estados Unidos e Alemanha. O Brasil é o sétimo colocado (mas em 2012 era o décimo quinto). Em todo o planeta foram gerados 743 GW em 2020, além de terem evitado a geração de 1,2 bilhões de toneladas de CO2. Outro benefício deste tipo de energia que não podíamos deixar de mencionar é a geração de empregos, na China são 550 mil pessoas e no Brasil 260 mil pessoas trabalhando no setor, ou seja, é uma das principais formas de empregos verdes no mundo.

Quais são os pontos negativos? Apesar de ser uma energia limpa, causa ruídos que podem incomodar moradores próximos e muitas aves se chocam com as pás e acabam morrendo. Outro ponto negativo é que as estruturas causam poluição visual.

Os parques eólicos podem ser caracterizados de duas maneiras: onshore e offshore.

A onshore acontece em terra firme, enquanto que a a offshore acontece em alto mar.

A onshore é mais comum pois os custos de instalação e manutenção são menores, além disso, fica mais próxima dos centros de consumo de energia e os custos de transmissão também são mais baratos.

A offshore, que pode acontecer a quilômetros de distância da costa, apesar de ter um custo mais alto de instalação e manutenção devido ao fato de estar em alto mar, possui o benefício de gerar mais energia pois nessa região os ventos são mais constantes devido a ausência de barreiras. Em alguns lugares, a produção de energia em alto mar pode ser o dobro da em terra firme. As turbinas costumam ficar sobre estruturas flutuantes ancoradas no fundo. Outro benefício é que o ruído em alto mar não incomoda comunidades próximas e também não causa poluição visual. O fato dos ventos serem mais regulares em alto mar faz com que fique mais fácil prever com antecedência a quantidade de energia gerada em determinado período.

Agora vamos a algumas curiosidades. O termo “eólico” é em relação ao deus dos ventos chamado Éolo. Foi na década de 70, com a crise do petróleo, que a energia eólica passou a ser mais utilizada. No dia 15 de junho, comemora-se o Dia Mundial do Vento.

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