O plástico, por exemplo, é um material muito usado na confecção de embalagens de alimentos por ser versátil.
O problema é que para fabricar o plástico, são usados catalisadores e aditivos, o que contamina o plástico, e consequentemente, a comida.
O alumínio também é um material contaminante, pois possuem BPA em sua composição. Já foi identificado a presença de chumbo em muitos alimentos. A tinta presente na embalagem também pode contaminar o produto.
A maioria das substâncias químicas transferidas das embalagens para os alimentos na verdade não são tão tóxicas assim, o problema é que consumimos alimentos contaminados durante a vida inteira, ou seja, o problema está na frequência do consumo.
Algumas substâncias podem desencadear problemas cardíacos e comprometimento do sistema imunológico. Em bebês, crianças, idosos e gestantes as consequências podem ser mais sérias.
Quando as embalagens são descartadas inadequadamente no meio ambiente, também podem liberar essas substâncias tóxicas e contaminar águas, solos e ar, ou seja, não são apenas os humanos que estão em risco.
Já circularam na internet informações a respeito da contaminação de latinhas de refrigerante. A preocupação é a de que seriam armazenadas em locais sujos e poderiam ser contaminadas com urina de ratos.
Alguns fatores que podem intensificar a contaminação é quando uma embalagem armazena um alimento por muito tempo ou então quando ela é submetida a altas temperaturas.
É muito comum que substâncias passem para os alimentos quando esquentadas no microondas.
Portanto, ao comprar algum alimento embalado, como frutas e vegetais, retire a embalagem quando chegar em casa e lave o produto. Lave também as latinhas de refrigerante e cerveja.
Algumas tecnologias vêm sendo desenvolvidas para reduzir a contaminação pelas embalagens. Plásticos aditivados com íons de prata são capazes de eliminar microrganismos nocivos.
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