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A água potável é aquela que é apropriada para o consumo humano, estando livre de toxinas que possam fazer mal ao organismo. A água potável serve tanto para a ingestão quanto para lavar e cozinhar os alimentos, por exemplo. Geralmente recebe tratamento antes de ser fornecida às pessoas.

O problema é que nem todas as pessoas no mundo têm acesso a água potável, ou seja, muitas acabam recorrendo a fontes de água contaminadas e assim desenvolvem doenças como cólera, hepatite e leptospirose.

Estima-se que no Brasil, 35 milhões de pessoas não tenham acesso a este recurso natural. As principais regiões afetadas pelo problema são o Norte e Nordeste. As cidades com maiores índices são Macapá (AP), Porto Velho (RO) e Marabá (PA). No mundo inteiro são 2 bilhões de pessoas consumindo água contaminada por coliformes. O problema é mais comum nas áreas rurais dos países e é muito comum que crianças e idosos sejam afetados.

Mas por que tantas pessoas não têm acesso a água potável? Há falta de investimentos em infraestrutura de abastecimento de água, urbanização acelerada desacompanhada de planejamento de saneamento e poluição de rios e mananciais por esgoto, indústrias e agricultura. A região Norte investe R$57 por habitante por ano em saneamento básico, enquanto que o ideal seria R$231.

A água é essencial para o funcionamento do corpo humano, ou seja, é praticamente impossível viver sem ela.

Apesar da maior parte da superfície terrestre ser de água, 96% é de água salgada ou seja, uma água salobra que não é potável. As fontes de água potável, portanto, podem ser superficiais (rios e lagos) ou subterrâneas (aquíferos).

A ideia de dessalinizar a água do mar a princípio parece interessante, pois praticamente acabaria com a falta de água no mundo, porém, trata-se de um procedimento muito caro que seria inviável para a maioria dos países.

Outro grande problema, além da distribuição desigual de água potável pelo mundo, é o desperdício dela.

O combate à falta de água potável é um dos ODS da ONU, que pretende transformar a situação até 2030.

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