Somente no Brasil cerca de 33 milhões de pessoas passam fome. A má notícia é que, com o aquecimento global, a tendência é a situação se agravar.
Secas e inundações podem impossibilitar o cultivo adequado de alimentos.
Isso impacta principalmente a renda e alimentação das famílias que moram no campo. A insegurança alimentar não é apenas um problema futuro, mas também atual.
A fome global também deve aumentar devido ao aumento da população mundial, que deve passar de 8 bilhões de pessoas, em 2022, para 9,7 bilhões em 2050.
Ou seja, em alguns anos haverá mais pessoas no mundo e a demanda por alimentos também vai aumentar.
Para ser mais preciso, a demanda por alimentos até 2050 vai aumentar em 60%. Portanto, podemos agir tanto na redução da população global, incentivando as pessoas a terem menos filhos, quanto na adoção de técnicas para maximizar a produção de alimentos.
No caso das grandes indústrias alimentícias, muitas têm recursos para adotar tecnologias que aumentem a produção. Portanto, os mais afetados são os agricultores familiares, pois têm menos chances de adotar essas tecnologias.
As cadeias estão interligadas, ou seja, o milho é usado como ração animal, e se a produção do milho entrar em decadência, o preço da carne sobe, especialmente a do frango. Outros alimentos que também podem ficar mais caros são leite e ovos.
Dessa forma, muitas pessoas não têm condições de comprar estes alimentos básicos e ficarão mais suscetíveis a doenças devido ao enfraquecimento do sistema imunológico.
As pesquisas sugerem que o preço dos alimentos aumentará em 3,2% ao ano. Tanto países desenvolvidos como os em desenvolvimento sofrerão com o problema.
O aumento das temperaturas globais pode afetar a saúde e a forma de vida do gado, por exemplo. Algumas soluções são sistemas de pastoreio com mais sombras e galpões de alimentação com ventilação. Por meio dessas técnicas é possível reduzir o estresse corporal dos animais.
E não é apenas a agropecuária que está em risco. A indústria da pesca também sofrerá com a diminuição do estoque de peixes, por exemplo. Ou seja, o aquecimento global também afeta a vida marinha.
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