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As garrafas PET são uns dos principais itens encontrados em lixões, e o seu problema ainda vai além disso. Um dos diversos problemas são a grande extração de matéria-prima e a emissão de microplástico pela lavagem de roupas feitas de PET reciclado. Leia mais!

Por que existem tantas no mundo?

– Praticidade: o líquido pode ser consumido em qualquer hora e lugar.

– Resistência: têm menos probabilidade de quebra.

– Pouca matéria-prima para armazenar muito conteúdo: ao contrário das garrafas de vidro que necessitam muito mais matéria prima do que as garrafas PET para armazenar a mesma quantidade de líquido.

– Isola conteúdo do meio externo

– Fácil de transportar: o transporte é mais fácil do que o de vidro, por exemplo, devido a leveza do PET. Se um caminhão transporta 1000 garrafas de vidro, ele pode transportar 1600 de PET… Além da leveza, as garrafas PET não necessitam ser embaladas e protegidas, assim como as garrafas de vidro.

– Baixo custo de produção

– Leveza: As tecnologias vêm evoluindo e cada vez mais vem sendo possível produzir garrafas PET mais leves.

Matéria-prima e caráter contaminante

As garrafas PET são derivados do petróleo. Para se ter uma ideia, os Estados Unidos fabricam 29 bilhões de garrafas PET por ano, sendo necessários 17 milhões de barris de petróleo.

Como saber se a garrafa d’água possui substâncias nocivas? Preste atenção ao número que vem dentro do “triangulozinho” na embalagem, pois indicam a composição e o nível de contaminação.

Dê preferência aos números 2,4 e 5. O número 1 indica que o recipiente possui metais pesados, e o número 3 indica que possui a substância BPA, que serve para deixar o plástico mais maleável, mas pode causar disfunções hormonais.

Reciclagem

O PET é um material termoplástico, ou seja, ele pode ser reprocessado diversas vezes por meio de processos de fundição e moldagem. Mas é importante lembrar que para assegurar qualidade no material gerado no fim das etapas da reciclagem, é necessário que as garrafas velhas sejam misturadas com matéria-prima nova no processo.

Depois que o PET é transformado em novas garrafas diversas vezes, é comum começar a perder qualidade. A partir deste ponto o PET passa a ser transformado em outros produtos como cordas de navio, estofado e tapete de carro, varal de roupa e fitilho.

Além disso, em comparação com a fabricação de novos PETs, sua reciclagem reduz a extração de recursos brutos (como petróleo), requer menor energia para processamento (88% a menos) e reduz a geração de lixo nos aterros.

A reciclagem de uma tonelada de PET economiza 130 kg de petróleo!

Segundo a Associação Brasileira da Indústria do PET, são reciclados, anualmente, cerca de 50% das garrafas descartadas no Brasil (por lei, é obrigatório que 20% do PET produzido seja retornado às fábricas). Pode parecer significativo, mas o número é bem inferior ao índice de reciclagem de latinhas de alumínio, que chega a 90% no país.

Nos lixões

Quando descartadas nos lixões, as garrafas PET podem demorar mais de 100 anos para se decompor.

Matéria-prima para confecção de tecidos

Boa parte das garrafas PET recicladas são transformadas em tecido para confecção de roupas (mais aproximadamente 60% das garrafas). A reciclagem para este fim tem se tornado cada vez mais frequente em um cenário em que muitas pessoas têm consciência dos problemas gerados pelas roupas feitas de fibras sintéticas.

Por um lado, a utilização do PET para confecção de roupas evita a extração de recursos naturais, utilizando um material já existente.

O lado negativo deste tema são dois: quando lavadas, as roupas feitas deste material liberam microplástico.

Grande problema: microplástico!

O plástico é o principal poluente encontrado nos oceanos, principalmente na forma de microplástico (partículas menores que 5 mm).

Esse material causa a morte de animais (como aves e mamíferos) pois estes acabam ingerindo as partículas, confundindo com alimentos.

O problema não é apenas o fato de os animais morrerem a partir da ingestão de microplástico, este material tem a propriedade química de reter substâncias nocivas e poluição, tanto para animais, quanto para humanos.

Portanto, outros animais, quando se alimentam de uma presa contaminada por microplástico, também acabam se infectando.E por último, até mesmo os humanos podem se infectar ao consumirem estes peixes no fim da cadeia.

Uma vez que se tornaram roupas, a maioria acaba indo parar em lixões, pois a taxa de reciclagem de roupas é muito pequena.

Sobre as cooperativas no Brasil

A reciclagem de garrafas PET no Brasil é uma das mais desenvolvidas no mundo. São aproximadamente 294 mil toneladas (ou 57% do total) recicladas por ano. Existem aproximadamente 500 cooperativas no país, gerando 11.500 empregos e um faturamento anual de 1,22 bilhões de reais. O problema é que 80% das cooperativas ficam concentradas na região sudeste.

Onde descartar?

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Upcycle: como podem ser aproveitadas?

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Referências

segurancatemfuturo.com.br/index.php/2016/08/26/o-impacto-ambiental-das-garrafas-plasticas/

reciclasampa.com.br/artigo/tudo-que-nunca-te-contaram-sobre-reciclagem-de-garrafa-pet

itu.com.br/artigo/garrafas-pet-problemas-ou-solucao-20100202

portais.univasf.edu.br/sustentabilidade/noticias-sustentaveis/a-cor-da-garrafa-pet-importa

rmai.com.br/reciclagem-de-pet-pela-importancia-de-uma-economia-circular/

mundoeducacao.uol.com.br/quimica/polimero-pet.htm

menos1lixo.com.br/posts/reciclavel-x-reciclado-pet

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