A obesidade, a hipertensão arterial, o colesterol, o diabetes, e alguns tipos de câncer são algumas das principais doenças crônicas desencadeadas por má alimentação. Essas doenças são responsáveis por 72% dos casos de óbitos no país. De acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente 57,4 milhões de pessoas no Brasil possuem pelo menos uma dessas doenças.Além da má alimentação, outros fatores podem favorecer o seu desenvolvimento, são eles: genética, sexo, idade, sedentarismo, obesidade, tabagismo e alcoolismo.
Por exemplo, uma alimentação baseada em poucas frutas, verduras e legumes pode levar ao desenvolvimento dessas doenças.
Uma pesquisa mostrou que aqueles que consumiram mais alimentos ultraprocessados tiveram mais problemas cardíacos. Isso é, o acréscimo de 10% de alimentos ultraprocessados na dieta aumentava em 12% o risco relativo de doenças cardiovasculares, coronárias e cerebrovasculares.
Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2017/2018, houve uma queda no consumo de alimentos in natura ou minimamente processados se comparado com os estudos de anos anteriores. Em contrapartida, houve um aumento do consumo de alimentos processados (de 8,3% para 9,8%) e ultraprocessados (de 8,6% para 18,4%). Isso acende o alerta para maior incidência de obesidade, diabetes e hipertensão.
O que comer, então?
In natura ou minimamente processados: são aqueles obtidos diretamente de plantas ou de animais e adquiridos para consumo sem que tenham sofrido qualquer alteração após deixarem a natureza. Exemplos: frutas, verduras, legumes, cereais como o arroz, farinhas, raízes e tubérculos como a mandioca, grãos como os feijões, carne resfriados ou congelados, ovos, castanhas, e leite pasteurizado.
O básico arroz com feijão, acompanhado de uma salada crua, um vegetal cozido, carnes e água para beber, é considerada uma refeição perfeita e deve ser consumida no almoço e no jantar.
Por outro lado, optar pela ingestão frequente e em grande quantidade dos alimentos ultraprocessados pode gerar doenças.
A forma de preparo do alimento também influencia no risco de doenças. O ato de fritar ou preparar alimentos na brasa e em temperaturas muito elevadas pode favorecer o surgimento de compostos que aumentam o risco de câncer de estômago, por exemplo. Por isso, métodos de cozimento que usam baixas temperaturas como vapor, fervura, ensopados, cozidos ou assados são escolhas mais saudáveis.
Confira mais algumas dicas para evitar as doenças crônicas:
Praticar 30 minutos de atividades físicas por dia;
Beba bastante água, todos os dias. O recomendado é de, pelo menos, 30 ml por kg de peso.
Diminua o consumo do sal, ele está diretamente ligado a doenças, como por exemplo a hipertensão. Para dar tempero ao seu prato, use e abuse de temperos naturais, como alho, manjericão, salsinha, tomilho, alecrim, entre outros
Escolher alimentos com pouco teor de gorduras, açúcar e sódio;
Consuma três vezes ao dia leite e derivados como queijo e iogurte, optando sempre pelas versões com menor teor de gordura;
Referências
codeagro.agricultura.sp.gov.br/cesans/artigo/228/alimentacao-e-doencas-cronicas-nao-transmissiveis#:~:text=A%20alimentação%20saudável%20é%20uma,o%20risco%20para%20as%20DCNTs.
gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2020/outubro/alimentacao-saudavel-e-aliada-na-prevencao-da-obesidade-e-doencas-cronicas
unimed.coop.br/web/descontinuado-valedasantas/noticias-unimed/alimentacao-saudavel
revistaabm.com.br/artigos/obesidade-e-doencas-cronicas-a-alimentacao-como-aliada
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