Os oceanos não são uma fonte inesgotável de alimento!
Em meados da década de 50, as indústrias pesqueiras começaram a dispor de tecnologias que possibilitavam detectar cardumes em alto mar, por exemplo. Assim sendo, passaram a retirar dos mares uma quantidade muito grande de peixes de diversas espécies e isso acarreta muitas consequências. A retirada de mais animais do que o ambiente é capaz de repor é o que caracteriza a chamada pesca predatória!
Espécies a beira da extinção
Estima-se que em 50 anos muitas espécies hoje ameaçadas podem ser extintas.
Em 2018, houve um aumento em 5,4% na captura de espécies marinhas, totalizando 96,4 milhões de toneladas – o que indica que as espécies marinhas apresentam contínuo declínio. Em 1974, 90% dos estoques estavam classificados como “biologicamente sustentáveis”. Em 2017, esse percentual caiu para 65,8%, sendo que boa parte pode entrar em sobrepesca a qualquer momento.
Desequilíbrio ecológico
O desaparecimento de algumas espécies e o aumento de outras pode desequilibrar a fauna marinha, como é o caso dos tubarões nos EUA: a redução da população a 10% do que era em 1970 fez com que o número de arraias crescesse doze vezes! Isso mesmo, os ecossistemas necessitam da existência das espécies para um bom equilíbrio.
Atualmente a capacidade pesqueira corresponde de duas a três vezes mais do que o meio ambiente pode suportar!
Colapso dos estoques pesqueiros
Um tipo de pesca proibido é a com rede de malha fina. Como o nome já diz, o fato de ser muito fina captura peixes muito jovens e isso fragiliza a reposição de seres da região, pois eles são pescados antes de se reproduzirem. Outra ideia muito importante é a proibição da pesca nas épocas de reprodução, pois neste período há regulação da população de peixes nos mares.
Países que mais pescam
5 – Peru: 3,77 milhões de toneladas de peixe por ano.
4 – Rússia: 4,47 milhões de toneladas de peixe por ano.
3 – Estados Unidos da América: 4,9 milhões de toneladas de peixe por ano.
2 – Indonésia: 6,11 milhões de toneladas de peixe por ano.
1 – China:15,2 milhões de toneladas, mais que os dois países anteriores juntos.
A pesca predatória é muito frequente devido às diversas dificuldades do seu monitoramento por parte das autoridades.Basta pensar no tamanho do litoral brasileiro… Com isso sobra espaço para a pesca ilegal ou predatória. Ou seja, nós não temos guarda costeira a nível de monitorar toda a costa do país, e sem falar que para solucionar este problema haveria altíssimos custos para o governo – com embarcações e combustível, por exemplo.
Cabe ao governo combater fraudes fiscais, combater o comércio de espécies ameaçadas, melhorar o monitoramento marinho.
Já nós, consumidores de peixes, podemos exigir informações sobre a procedência dos alimentos e cobrar do governo as medidas citadas.
Referências
https://super.abril.com.br/ciencia/pesca-predatoria/
https://www.fragmaq.com.br/blog/pesca-predatoria-consequencias/
akatu.org.br/noticia/pesca-predatoria-ficaremos-sem-peixes-em-nosso-cardapio-em-2048/
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