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O bioplástico é um plástico diferente do convencional, feito de petróleo. Ao invés desse material, que é finito e causa impactos no meio ambiente, o bioplástico é feito a partir da cana de açúcar, batata e milho, por exemplo.

Sua principal característica é a capacidade de se decompor naturalmente no meio ambiente, sem causar impactos. Também possui a capacidade de ser compostado.

Em comparação com os plásticos convencionais derivados do petróleo, a fabricação de bioplásticos pode, em alguns casos, exigir menos energia durante o processo de produção, especialmente quando a matéria-prima é obtida de fontes renováveis.

Os bioplásticos podem ser usados em embalagens, utensílios descartáveis, produtos médicos, filmes e até mesmo em peças de automóveis e aeronaves. Isso mostra que os bioplásticos possuem diversos usos e assim podem substituir o plástico convencional.

Para que haja essa substituição em larga escala, é necessário investir em tecnologias de fabricação e em educação e conscientização das pessoas sobre o assunto.

O bioplástico necessita de condições específicas para se degradar no ambiente. Se for descartado em lixões, esta não é a condição mais adequada. O ideal é que seja compostado em usinas de compostagem, local que apresenta condições propícias de temperatura e umidade.

Outro desafio encontrado pela produção do bioplástico é o custo de produção, em comparação com o custo do plástico convencional. O plástico convencional é feito a partir do petróleo, uma matéria-prima abundante. Já o bioplástico necessita de matéria-prima e tecnologias mais complexas. Isso pode resultar em um produto mais caro, o que pode enfrentar resistência de aceitação por parte dos consumidores.

Apesar dos desafios, muitos esforços vêm sendo tomados em direção a caminhos mais sustentáveis. Investimentos em tecnologias e matérias-primas sustentáveis vêm sendo desenvolvidos. À medida que a população vai se conscientizando, e a demanda por este tipo de produto cresce, os preços diminuem e a fabricação do bioplástico é estimulada.

A fabricação do plástico convencional emite dióxido de carbono na atmosfera, uma vez que é produzido a partir do petróleo. Já no caso do bioplástico, acontece o contrário: os vegetais usados como matéria-prima, como a cana de açúcar, capturam o dióxido de carbono da atmosfera uma vez que fazem fotossíntese.

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