O planejamento urbano visa equilibrar o crescimento urbano com a sustentabilidade ambiental, social e econômica.
O planejamento urbano deve priorizar a conservação de áreas verdes como parques. Além disso, deve promover a gestão eficaz da água e diminuir a poluição.
O setor social também necessita de alguns cuidados. É preciso que todas as pessoas tenham acesso à educação, moradia e saúde. A qualidade de vida deve ser priorizada.
Uso da Terra Eficiente
As cidades inteligentes priorizam as áreas verdes para melhorar a qualidade do ar, reduzir as temperaturas e servir de local para entretenimento da população.
O planejamento sustentável visa evitar o crescimento urbano desordenado e o desenvolvimento urbano espalhado. A compactação urbana concentra a urbanização em áreas já desenvolvidas, reduzindo a expansão para áreas naturais e agrícolas.
Muitas cidades estão optando por revitalizar bairros antigos ao invés de criar novos. Isso pode ser feito por meio da regeneração de edifícios históricos. No final das contas sai mais barato revitalizar o bairro do que construir um novo.
O planejamento urbano sustentável busca construir pavimentos permeáveis para que a água da chuva infiltre no solo e não cause inundações.
Uma ideia interessante é o crescimento vertical das cidades. Prédios altos podem concentrar uma maior parte da população em uma área mais compacta. Assim também reduz-se a necessidade do transporte.
Preservação de Áreas Verdes
As áreas verdes significam mais qualidade de vida para a população. Elas podem servir de espaços para o lazer e para o contato com a natureza.
Estes espaços podem impactar positivamente no clima da região. As árvores fornecem sombras e realizam a evapotranspiração, que causa chuvas.
As plantas absorvem a água das chuvas, evitando enchentes.
As áreas verdes fornecem habitat para flora e fauna, contribuindo para a preservação da biodiversidade.
Acessibilidade e Transporte Sustentável
Investir em transporte eficiente é essencial para reduzir o número de veículos particulares e assim melhorar a qualidade do ar e os congestionamentos. É preciso desenvolver ônibus, trens de alta velocidade e metrôs. Se for possível, adotar trens e ônibus elétricos é melhor ainda.
É preciso investir em transporte por meio de caminhadas e bicicletas. Basta construir calçadas e ciclovias adequadas. Além de fazer bem para o meio ambiente, essas formas de transporte também fazem bem à saúde.
Gestão de Resíduos e Reciclagem
A coleta seletiva permite que os cidadãos separem plástico, metal e vidro, por exemplo, do lixo orgânico e não reciclável. Isso facilita a reciclagem.
Devem ser desenvolvidos mecanismos de redução de geração de resíduos. Isso pode ser feito por meio da construção de produtos duráveis e embalagens mais sustentáveis.
A compostagem pode reduzir significativamente a quantidade de resíduos enviados para aterros. A maior parte do nosso lixo é orgânico, como restos de alimentos, e por meio da compostagem é possível transformar esses resíduos em adubo para as plantas.
Inclusão social
Cidades sustentáveis devem garantir que todos os residentes tenham acesso a serviços essenciais, como saúde, educação, água potável, saneamento e moradia adequada. Isso é especialmente importante para grupos marginalizados e economicamente desfavorecidos.
Cidades sustentáveis devem promover políticas habitacionais que ofereçam opções de moradia acessíveis para todos, incluindo aqueles com renda mais baixa.
É preciso criar empregos e oportunidades econômicas para a população menos favorecida. Assim é possível combater a exclusão social. Também é preciso garantir que todas as crianças tenham acesso à educação.
Resiliência Urbana
A resiliência urbana refere-se à capacidade de uma cidade de absorver choques e estresses, como desastres naturais, crises econômicas, crescimento populacional rápido e mudanças climáticas, e ainda continuar a funcionar efetivamente.
É preciso garantir que sistemas de água, energia, transporte e comunicação sejam resistentes a desastres naturais.
Sistemas de monitoramento e alerta antecipado podem fornecer informações cruciais sobre ameaças, permitindo que as cidades se preparem com antecedência.
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