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O lixo eletrônico, também conhecido como e-lixo, não pode ser descartado de qualquer maneira, cerca de 70% dos metais pesados encontrados em aterros e lixões são oriundos de aparelhos eletrônicos.

Esses metais poluem o solo e os lençóis freáticos.

Alguns exemplos de substâncias tóxicas são chumbo, cádmio e bromo.

Para se ter uma ideia, no mundo são gerados anualmente 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico, e a estimativa é que até 2050 esse número pode chegar a 120 milhões de toneladas. Desse montante total, apenas um quinto é coletado e reciclado. Na América Latina a situação é pior ainda, pois apenas 2,7% é coletado e reciclado.

O descarte inadequado desse tipo de lixo gerou em 2019 a perda de 57 bilhões de dólares devido ao desperdício de materiais como ouro, prata e cobre.

Além dos metais pesados, muitos dos aparelhos também possuem plástico e vidro, que são totalmente recicláveis. Mas a verdade é que a reciclagem do e-lixo não é tão simples quanto a do papel e alumínio, por exemplo. Por isso muitos produtos acabam deixando de ser reciclados.

Os celulares são um bom exemplo de lixo eletrônico. Cerca de 40% das pessoas trocam de celular a cada dois anos. Mas o lixo eletrônico não se resume apenas aos celulares, também estamos falando de geladeiras, televisões, lâmpadas e até mesmo painéis solares.

Uma das principais causas do descarte excessivo de produtos eletrônicos pela população são as novas atualizações que surgem nas lojas. Muitas pessoas descartam aparelhos celulares em perfeito estado simplesmente porque surgiu uma versão mais atual com novas funcionalidades, ou então, para se sentirem “na moda”.

Outro fator que contribui bastante para a geração de lixo eletrônico é a obsolescência programada praticada por muitos fabricantes.

Esse termo consiste na fabricação de produtos literalmente feitos para estragar após certo tempo, fazendo com que o consumidor seja forçado a comprar um novo aparelho e isso gera mais lucro para as empresas.

Para fabricar os eletrônicos, é necessário extrair minerais do solo, como platina, cobre e paládio. A escavação e processamento exigem grandes quantidades de água e energia, portanto a reciclagem acaba sendo uma alternativa mais barata e sustentável para os fabricantes.

Mas afinal, como descartar corretamente? A melhor opção é verificar com a loja onde você comprou o aparelho ou então com a marca fabricante.

Muitas delas praticam a logística reversa, que é o ato de receber os produtos obsoletos para reciclar. Algumas marcas como Apple, Samsung e Dell fazem esse tipo de ação. Algumas lojas recebem o seu aparelho antigo quando for comprar um novo, e assim você pode até receber descontos. Em algumas cidades o serviço de coleta e reciclagem de eletrônicos é fornecido pela própria prefeitura, portanto entre em contato com a da sua cidade.

Outras soluções são doar para amigos, familiares ou ONGs, ou então vender em mercados de segunda mão.

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