A maior parte da energia gerada no Brasil vem das conhecidas e tradicionais hidrelétricas, mas nos últimos anos, quem vem ganhando destaque é a energia eólica. Ela ja ocupa o cargo de segunda maior fonte de energia brasileira, e neste post falaremos sobre a sua íntima relação com o Nordeste, a “terra dos ventos” brasileira.
Mas se você não sabe o que é energia eólica: trata-se de estruturas chamadas aerogeradores, que possuem pás que giram com a força do vento, e assim produzem energia. Esta é transportada por cabos subterrâneos até estações que espalham para as cidades. O grande barato é que esta é uma fonte de energia limpa, ou seja, não acarreta poluição nem impactos ambientais.
O que acontece é que no segundo semestre do ano as chuvas diminuem no nordeste e isso prejudica as hidrelétricas. Por outro lado, os ventos se intensificam nesta época, sendo favorável para a produção de energia eólica.
E não é qualquer vento que passa por lá… A região é privilegiada pois os ventos são rápidos, estáveis e unidirecionais (sem rajadas). Condições ideais para se produzir energia o tempo todo.
Em setembro de 2019 foi constatado que aproximadamente 90% da energia usada na região do nordeste são geradas por essa fonte. Rio Grande de Norte e Bahia são os estados que mais produzem.
No Brasil, 9% da energia gerada é eólica. E o nosso país é o quinto colocado no ranking dos países que mais geram este tipo de energia. Em primeiro lugar vem a China, concentrando incríveis 35% da produção mundial!
Apesar de tudo, o valor da conta de luz no nordeste não é mais barata do que as demais regiões. Isso acontece porque o SIN (Sistema Interligado Nacional), impõe que toda energia produzida no país ( seja ela solar, eólica, térmica ou hídrica) deve ser distribuída igualmente pelo país com os mesmos preços. Ou seja, infelizmente não há como saber se a energia que usamos em casa é eólica ou hidrelétrica.
Agora uma curiosidade. Vocâ sabia que existem parques eólicos em alto mar? E que são altamente produtivos? O motivo é a inexistência de barreiras terrestres para o vento. O único problema é que a construção dessas estruturas não é nada simples e barata…
Bom agora que você já conheceu algumas curiosidades sobre a energia eólica… vamos aguardar para que no futuro países inteiros sejam abastecidos com esse tipo de energia, pois ela tem potencial para isso.
Fala galera, sou grande fã do Ciclo Orgânico e do trabalho de vocês, mas só queria dar um feedback aqui (fiquem à vontade para excluir o comentário se julgarem que pode de alguma forma atrapalhar o trabalho de vocês).
Muito cuidado ao escreverem artigos que não fazem parte no “business” de vocês. Os parque eólicos são excelentes, ótima alternativa energética para diversificação da matriz energética, porém possuem sim impactos ambientais, diferentemente do que o artigo abordou.
Os impactos são perceptíveis principalmente nas fases de instalação e operação do empreendimento, Podemos listar alguns impactos na fase de instalação: perda de cobertura vegetal, perda de habitat para fauna, restrição de uso do solo, dentre outros. Na fase de operação podemos citar: colisões de aves com os aerogeradores, ruído ocasionado pela movimentação das pás, efeito estroboscópio, além de poluição visual (este impacto é subjetivo).
Sendo assim, sugiro que, se forem tratar de empreendimentos cuja complexidade exige uma busca mais profunda, visitem os estudos de impacto ambiental de empreendimentos dessa natureza.
Grande abraço e sigam fazendo a diferença nesse mundo!
Obrigado pelo comentário Marcelo!