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Pizzas agora podem vir com uma película feita de tomate. Assim que você põe no forno, a película se incorpora a pizza e faz parte da refeição. O material tem características físicas semelhantes aos plásticos convencionais, como resistência e textura, e têm igual capacidade de proteger alimentos. O material foi desenvolvido por pesquisadores do Embrapa. Assim é possível aproveitar rejeitos da indústria alimentícia e evitar que uma embalagem que vá para o lixo seja fabricada. Caso não seja usada como alimento, as embalagens comestíveis se degradam no meio ambiente com facilidade.

Também existem sachês de sopa que se dissolvem com seu conteúdo em água fervente. Os macarrões já possuem embalagens que se dissolvem na água fervente, sem alterar o sabor do alimento.

Macarrão em embalagem comestível

Waffles agora também vem em embalagens feitas de algas. Nutritiva se ingerida, biodegradável se descartada.

Mais exemplos? Goiabadas vendidas em plásticos feitos de goiaba, sushis envolvidos com filmes comestíveis no lugar das tradicionais algas, perus vendidos em sacos feitos de laranja que vão direto ao forno e geleias em formato de ursinhos só que elaboradas com frutas naturais.

Estes são alguns exemplos que estão se tornando cada vez mais comuns na indústria de embalagens e que prometem reduzir a geração de lixo plástico. Além disso, outra característica interessante é que são resistentes e capazes de proteger o seu conteúdo.

As embalagens feitas de vegetais também possuem outra vantagem: alimentos que estão em bom estado, mas de má aparência geralmente são recusados por supermercados. Ao invés de virarem lixo, podem virar embalagens.

Referências

ideiacircular.com/conheca-as-embalagens-comestiveis-da-evoware/

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