Poluição plástica. Todos os anos cerca de 8 milhões de toneladas de plástico vão parar nos oceanos.

Muitos animais marinhos confundem pedaços de plástico com alimentos, e assim os ingerem e acabam morrendo.

Boa parte desse montante de plástico acaba parando nos mares pois são levados por chuva, vento e transbordamento de bueiros. O lixo plástico consiste em itens do dia a dia e redes de pesca abandonadas nos oceanos. Para evitar o problema da poluição plástica, devemos consumir o menos possível de plástico em nosso dia a dia.

Mudanças climáticas. As mudanças climáticas que afetam a terra também afetam os mares. Algumas consequências são o aumento da temperatura da água, o aumento do nível do mar e a acidificação das águas.

Estudos descobriram que desde o final do século 19, o mar aumentou 20 centímetros, e continua aumentando. O aumento do nível do mar se deve a dois fatores: ao derretimento das calotas polares e a expansão térmica da água do mar à medida que aquece. A principal consequência seria a inundação de áreas costeiras. Cerca de 745 milhões de pessoas no mundo estariam ameaçadas por esse fenômeno.

Algumas estimativas sugerem que inclusive algumas cidades litorâneas podem desaparecer até 2050.

No caso da acidificação, que é causada pela absorção de CO2 pelas águas, os corais são afetados, levando à morte, e assim desequilibra o ecossistema marinho. A acidificação das águas também dificulta a formação de conchas e esqueletos de alguns organismos como corais e moluscos e afeta peixes e plânctons que são a base da cadeia alimentar. Desde a Primeira Revolução Industrial, a acidez do oceano já aumentou em 30%.

O aumento da temperatura dos oceanos leva a migração de peixes para águas mais frias, alterando a distribuição das espécies e afetando o ecossistema marinho.

Por exemplo, a população de caranguejos da neve do Alasca reduziu de 11 bilhões para 2 bilhões em apenas 4 anos, encerrando as atividades de pesca na região. O aumento da temperatura das águas também impacta a vida terrestre, pois contribui para a formação de tempestades que podem levar a enchentes nas cidades.

Pesca predatória. O grande problema da pesca predatória é que capturam muitos peixes de uma vez e não sobre tempo para os restantes se reproduzirem e reporem as populações ao nível normal. Ao reduzir drasticamente as populações de certas espécies de peixes, isso causa um desequilíbrio na cadeia alimentar marinha. Muitas comunidades dependem da pesca para obter proteína, e logo essas comunidades também acabam sendo afetadas.

Poluição por petróleo. Acidentes com navios petroleiros e vazamentos em plataformas de petróleo podem liberar petróleo nas águas e causar um grande impacto ambiental.

O petróleo impede a penetração da luz solar nos oceanos, e assim os fitoplânctons não conseguem realizar a fotossíntese.

O fitoplâncton é a base da cadeia alimentar marinha. O petróleo por si próprio também pode intoxicar animais marinhos, causando danos no sistema nervoso e levando a morte de muitos animais. Muitas comunidades costeiras dependem da pesca para a sobrevivência, e eventos de grande derramamento de petróleo podem prejudicar a captura de alimentos. O turismo marinho também pode ser afetado.

Agrotóxicos. Muitos pesticidas e herbicidas usados na agricultura acabam escoando pela terra e rios e indo parar em mares. Assim os animais se contaminam, e como muitos peixes, por exemplo, são consumidos por humanos, os humanos também acabam sendo contaminados no final.

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