A humanidade está enfrentando diversos desafios relacionados ao nosso modelo de uso do solo. As práticas atuais de agricultura são prejudiciais à fertilidade do solo, apresentam um uso intensivo de água e contribuem imensamente para o aquecimento global.
A boa notícia é que há uma forma de agricultura utilizada há décadas por povos originários, que vai na contramão da monocultura e vem ganhando cada vez mais notoriedade. A agricultura regenerativa como tem sido chamada é uma prática que preza, principalmente, pela saúde do solo.
Problemas da agricultura convencional
A agricultura convencional é baseada na monocultura que é uma técnica que se baseia no cultivo de apenas uma espécie em uma extensão de terra. Essa prática está associada a diversos problemas ambientais como a perda da biodiversidade, erosão do solo e diminuição da disponibilidade e qualidade dos recursos hídricos.
Outra característica da monocultura é a utilização intensiva de agrotóxicos que, além de prejudicial à saúde humana, é prejudicial ao ecossistema no qual é aplicado, eliminando não só as “pragas”, como outros seres vivos presentes no solo, importantes para sua estruturação e fertilidade.
Enquanto a agricultura convencional empobrece o solo e pressiona os ecossistemas, a agricultura regenerativa apresenta um olhar para todo o sistema de cultivo.
Agricultura Regenerativa
A Agricultura Regenerativa é um sistema baseado em processos naturais, que recupera áreas degradadas ao mesmo tempo em que produz alimento. Diferente da monocultura, nesta prática busca-se entender o funcionamento da natureza e aplicar seus princípios no plantio. No lugar do plantio de uma única espécie, são cultivadas diversas espécies no mesmo espaço, aumentando a produtividade, a fertilidade do solo e a biodiversidade do sistema.
Cuidados com o solo
Nesta prática há o mínimo revolvimento do solo, mantendo sempre a cobertura vegetal, ou seja, deixando o solo sempre coberto com folhas secas e verdes, para que o protejam do sol, de fortes chuvas e que com o tempo virarão adubo para a terra. A saúde do solo é a base para um alimento saudável!
Biodiversidade
Na agricultura regenerativa realiza-se a consorciação de culturas, ou seja, planta-se várias espécies juntas. Diferente da monocultura em que só se teria alface, no mesmo espaço você pode colher alface, tomate, rúcula, cenoura, milho, banana … uma espécie auxilia na criação da outra!
Nada de veneno
Não são utilizados agrotóxicos e a adubação é feita de forma natural, por meio da poda de árvores e da adubação verde, que é o plantio de espécies capazes de melhorar as condições físicas, químicas, biológicas e a capacidade produtiva dos solos. As ditas “pragas” são controladas de forma natural através do equilíbrio ecológico do sistema. Na verdade as “pragas” são vistas como bioindicadores sendo grandes aliadas em mostrar o que pode estar acontecendo com o plantio.
Menos água
Tanto a cobertura de solo quanto o plantio biodiverso contribuem para que a umidade no solo seja mantida por mais tempo, acarretando assim, em um menor uso de água nos cultivos.
Agricultura orgânica x agricultura regenerativa
Apesar de ser um avanço, as técnicas de agricultura orgânica ainda apresentam alto impacto para o meio ambiente, cultivando monoculturas e utilizando insumos externos, como os defensivos naturais. Toda agricultura regenerativa é orgânica por não utilizar veneno, porém nem toda agricultura orgânica pode-se se dizer regenerativa.
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