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Nos últimos anos, os eventos climáticos extremos têm se tornado cada vez mais frequentes, e os danos à humanidade são inevitáveis.

Alguns exemplos são enchentes, ondas de calor e furacões. No Brasil, podemos lembrar das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul no início de 2024, sendo considerada uma das maiores catástrofes naturais do país. Mas esses acontecimentos estão ocorrendo em todo o mundo. Esses eventos estão relacionados ao aquecimento global, que é causado pelas ações humanas.

Algumas consequências dos eventos climáticos extremos são: proliferação de doenças, destruição de casas, cortes no fornecimento de luz, contaminação de água e perdas agrícolas.

O ano de 2023 na América Latina foi marcado pelo fato de ter sido o ano mais quente já registrado no continente e por terem ocorrido diversos eventos climáticos extremos.

Cerca de 11 milhões de pessoas foram afetadas e 909 morreram. As chuvas torrenciais foram os eventos mais impactantes e as perdas totais foram estimadas em 23 bilhões de reais.

No caso do Brasil, nesse mesmo ano, foram registrados 12 eventos climáticos extremos (5 ondas de calor, 3 chuvas intensas. 1 onda de frio, 1 inundação, 1 seca e 1 ciclone). Algumas consequências foram o atraso no plantio da soja e a morte de mil cabeças de gado no Mato Grosso do Sul. O prejuízo estimado foi de 3 milhões de reais.

As ondas de calor tem se tornado frequentes em todo o planeta, como por exemplo na Europa, um continente conhecido por ser mais frio. Esses eventos pegaram os europeus de surpresa, pois os habitantes não possuíam até então roupas e casas adaptadas ao calor. Esse fenômeno ameaça a saúde humana, principalmente pessoas mais vulneráveis como crianças, idosos e pessoas com condições médicas pré-existentes. O sintoma principal é a desidratação e a dica para preservar a saúde é beber bastante água. Os governos podem investir na criação de parques e áreas verdes, onde o ambiente é mais fresco para a população. Além de afetar a saúde, as ondas de calor podem prejudicar a agricultura e favorecer a ocorrência de incêndios.

Há algumas décadas atrás, as ondas de calor duravam em torno de uma semana, mas atualmente muitas delas chegam a durar 50 dias.

Um dos principais fatores que levam a enchentes nas cidades é a pavimentação do solo, que o torna impermeável, ou seja, a água não consegue infiltrar no solo e acaba se acumulando na superfície. Já as áreas verdes permitem que a água infiltre no solo, chegando aos lençóis freáticos. Portanto, cabe ao governo expandir as áreas verdes. Outro problema é o lixo que se acumula sobre os bueiros, impedindo a escoação da água. Dicas interessantes para as pessoas é o descarte do lixo no local adequado e inclusive a instalação de cisternas para armazenar a água da chuva que cai nos telhados das casas. É muito comum vermos nos noticiários casos de deslizamentos de terra que destroem casas e matam as pessoas, e isso ocorre devido a retirada da vegetação para a construção das casas. O IBGE estima que 10% da população brasileira vive em áreas de risco.

As secas afetam a produção de alimentos, diminuem o acesso à água potável, causam erosão do solo, ameaçam a biodiversidade e favorecem os incêndios florestais. O que acontece na agricultura, por exemplo, é que a água do solo evapora facilmente e não ocorrem chuvas para nutrir o solo (isso pode aumentar o preço dos alimentos e reduzir a renda dos agricultores). Atualmente existem algumas tecnologias meteorológicas capazes de prever as secas, o que pode fazer com que os agricultores se preparem para elas.

Algumas regiões no Brasil já são naturalmente mais secas, mas com as mudanças climáticas, a situação pode se agravar, como é o caso do nordeste.

Os eventos extremos estão se tornando cada vez mais frequentes. Alguns eventos que aconteciam a cada 100 anos, estão acontecendo a cada 20 anos. Ou seja, antigamente esses eventos até aconteciam, inclusive por causas naturais, mas eram muito menos frequentes.

Para um evento climático ser considerado extremo ele precisa ser acima da média dos últimos 30 anos. Por exemplo, se em uma localidade chove 70 milímetros, mas nos últimos 30 anos a média foi de 30 a 50 milímetros, significa que é um evento climático extremo.

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