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A tradução do termo greenwashing é “lavagem verde”.

A ideia é que as empresas divulgam que seus produtos são ecológicos e sustentáveis quando na verdade não são.

Tendo em vista que os consumidores estão cada vez mais optando por ideias e produtos sustentáveis, as empresas praticam o greenwashing para aumentar os lucros e conquistar mais clientes.

Para ser mais específico, podemos citar algumas maneiras de praticar o greenwashing: fazer campanhas e rótulos com afirmações do tipo “eco-friendly”, “sustentável”, “amigo do ambiente”, ocultar características nocivas ao meio ambiente, afirmar composições de materiais sustentáveis sem a devida comprovação, colocar nos rótulos selos de certificação que na verdade não existem, etc. Além dos fabricantes de produtos, o greenwashing também pode ser praticado por governos e políticos que prometem realizar ações sustentáveis para ganharem mais votos, porém não as realizam em seus governos. Muitos candidatos prometem “cidades verdes” mas não cumprem a promessa.

Existem diversos exemplos de marcas que praticaram o greenwashing e foram descobertas. Por exemplo, a General Motors empregou o prefixo “Eco”nas propagandas a respeito dos motores dos carros, que a marca dizia serem mais sustentáveis por não emitirem gases de efeito estufa. O Conar obrigou a marca a retirar a nomenclatura.

Outro exemplo foi de uma marca de caixa de fósforos que alegou em sua embalagem que a madeira era 100% reflorestada, mas não havia nenhum selo ou comprovação.

Muitas vezes, para fabricar um produto sustentável a empresa tem que arcar com custos mais altos, portanto o greenwashing é uma forma de cortar custos e assim mesmo passar a impressão de sustentabilidade. Trata-se de uma técnica arriscada e pouco eficiente, uma vez que no futuro os consumidores podem descobrir que o produto é uma farsa e disseminar informações negativas sobre a marca na internet, por exemplo. Os consumidores podem acabar boicotando a marca.

Por outro lado, quando a marca pratica o marketing verde, que consiste na fabricação de um produto realmente sustentável, a tendência é conquistar mais consumidores e aí sim definitivamente aumentar a clientela e lucros.

Pesquisas apontam que cerca de 70% dos consumidores estão dispostos a pagar mais caro por um produto de uma marca ambientalmente responsável.

Ou seja, enquanto muitas empresas mentem a respeito da sustentabilidade dos seus produtos, outras são realmente sustentáveis e ajudam na preservação ambiental.

Algumas maneiras do consumidor evitar cair nessa armadilha são, conferir os rótulos em busca de selos confiáveis, fazer pesquisas na internet sobre opiniões de outras pessoas em relação às marcas, verificar na embalagem se a marca fornece algum canal de comunicação para tirar dúvidas, ter um olhar crítico em casos de afirmações do tipo “50% menos plástico” o que continua sendo um problema, ficar atento a informações irrelevantes como “não contém CFC” quando na verdade o CFC já é proibido por lei, etc.

As empresas que praticam essa ação são passíveis de multas e processos. Os órgãos de defesa do consumidor estão atentos a muitas práticas de greenwashing.

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