Uma das principais causas da contaminação de mercúrio se deve à atividade mineradora, que usa o mercúrio para separar o ouro dos sedimentos.
No mundo, existem cerca de 12 a 15 milhões de garimpeiros, e estes trabalhadores estão constantemente expostos aos efeitos do mercúrio.
Outras fontes de emissão de mercúrio são a queima de combustíveis fósseis, que emite a substância no ar, o descarte inadequado de lâmpadas fluorescentes e baterias e queima de vegetação.
O mercúrio possui consequências negativas para o meio ambiente e para os humanos. O mercúrio é depositado nos rios e acaba contaminando os peixes. Quando os humanos consomem esses peixes, também acabam sendo contaminados. Os peixes que ocupam posições superiores na cadeia alimentar apresentam maiores níveis de mercúrio em relação aos peixes que se alimentam de algas, ou seja, posições inferiores
Quando presente nos solos, pode torná-lo infértil. Quando presente em lençóis freáticos, pode tornar a água imprópria para o consumo humano.
O mercúrio está inclusive presente em cosméticos como clareadores de pele e produtos de maquiagem. Na hora de comprar, prefira fabricantes de confiança.
Na saúde humana, o mercúrio pode desencadear vários problemas, como alterações neurológicas, problemas cardiovasculares, enfraquecimento do sistema imunológico e comprometimento do sistema respiratório.
Uma grande preocupação são as consequências para o desenvolvimento do feto, fazendo com que as crianças nasçam com problemas no cérebro e no sistema nervoso. Só na Europa, estima-se que 1,8 milhões de crianças nasçam com níveis de mercúrio no organismo acima do normal.
O estado do Pará é conhecido por ser uma das regiões com maior níveis de mercúrio nos cursos d’água.
Muitas comunidades ribeirinhas dependem da pesca e acabam sofrendo com o problema da contaminação.
Mas o problema não é só no Pará, estima-se que 3 bilhões de pessoas no mundo dependem dos frutos do mar como fonte de proteína.
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