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Isso mesmo, os corpos de humanos podem ser transformados em adubo para as plantas!

Um dos principais benefícios é que é mais sustentável do que outras destinações dos corpos humanos, como a cremação, por exemplo, que emite gases poluentes e consome recursos naturais. O enterro convencional também polui lençóis freáticos.

No entanto, ainda é um assunto polêmico e pouco discutido, e ainda não é legalizada em todos os países.

A maioria das famílias que optam por este método fazem por motivos ambientais. Além de ser uma forma de sepultamento sem impactos ambientais, muitas pessoas acreditam em uma conexão com a natureza.

A Recompose, empresa norte-americana do ramo da compostagem humana, defende que esse processo economiza até 1 tonelada de carbono se comparado aos métodos tradicionais. Bispos da Igreja católica, porém, se posicionaram contra a iniciativa, defendendo que corpos humanos não podem ser comparados à lixo doméstico.

Como funciona?

O nome oficial é redução orgânica natural e consiste em colocar o corpo num caixão de aço (reutilizável) envolto em grande quantidade de serragem, alfafa, palha ou todos eles. O receptáculo entra numa câmara, parecida com as de criogenia, onde o calor de mais de 50 graus acelera a proliferação dos microorganismos que portamos naturalmente. A intervalos regulares, ele é revirado, como na compostagem comum.

Em um mês, o trabalho pesado está feito. O caixão é aberto para a retirada de materiais inorgânicos como obturações ou próteses. Os ossos são quebrados até virar pequenos fragmentos. O caixão volta para a câmara por mais trinta dias, ao fim dos quais restará a compostagem equivalente a 38 sacos de terra orgânica. “Muito rico em nutrientes e excelente fertilizante”, diz uma funerária.

O serviço completo custa de 3 800 a 7 000 dólares, dependendo de despesas com transporte do corpo e outras despesas.

Cada corpo humano cria, em média, um metro cúbico de solo adubado organicamente, que pode ser retirado pela família ao final do processo para usar em seu próprio jardim ou doar a unidades de conservação.

No mundo e no Brasil

Atualmente, a compostagem humana tem a sua legalização em alguns países, como Suécia, Finlândia e Noruega, além de alguns Estados dos EUA (como Washington, em 2019, sendo o primeiro; seguido do Colorado, Oregon, Vermont e Califórnia e mais recentemente, Nova Iorque).

No Brasil ainda não é legalizado e há pouca discussão sobre o tema. A maioria das pessoas não sabe nem como funciona e também não existem projetos de leis para legalizar.

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Seja bem-vindo ao blog do Ciclo Orgânico. Somos uma empresa que faz coleta e compostagem de resíduos orgânicos. Funciona assim: o ciente paga uma assinatura e recebe um baldinho para separar os seus resíduos orgânicos. Periodicamente, nós passamos de triciclo em sua casa e coletamos o material, que é encaminhado para a compostagem. Assim que o adubo fica pronto, devolvemos no final do mês um saco para o cliente como recompensa.

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Referências

compostcheira.eco.br/compostagem-humana/

revistacasaejardim.globo.com/um-so-planeta/noticia/2023/01/compostagem-humana-e-considerada-opcao-mais-sustentavel-para-cadaveres.ghtml

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